segunda-feira, 15 de outubro de 2007

terça-feira, 11 de setembro de 2007

sábado, 25 de agosto de 2007

terça-feira, 3 de julho de 2007

terça-feira, 12 de junho de 2007

segunda-feira, 11 de junho de 2007

domingo, 10 de junho de 2007

Vida e Obra de um grande Geógrafo

ORLANDO RIBEIRO, 1911-1997



Essencialmente dedicado ao ensino e investigação em Geografia, Orlando Ribeiro é considerado o renovador desta ciência no Portugal do século XX, e o geógrafo português com mais ampla projecção a nível internacional. No entanto, a sua vasta obra, produzida a par da longa e intensa carreira como professor e investigador universitário, abarca muito mais do que avanços científicos na Geografia, e revela uma diversidade de interesses e intervenções que desenham uma invulgar geografia intelectual.
A renovação da Geografia, pela introdução do factor humano como elemento central à compreensão geográfica entendida como síntese de muitas realidades, é antes de mais fruto de um espírito humanista que desde os anos do liceu impulsionava o estudante Orlando Ribeiro para o conhecimento da História, da Antropologia, da Etnografia, através do contacto, entre outros, com David Lopes, seu professor, e Leite de Vasconcellos, de quem foi também, desde muito jovem e ao longo da vida, dedicado discípulo.
Mas o alargamento de horizontes da Geografia como ciência é também resultado do seu espírito curioso e independente que, ainda nos bancos da escola, o levou a manter ligações com cientistas de outras áreas, onde procurou alicerces de uma formação naturalista que sempre consideraria indispensável a um geógrafo. Aprendeu geologia trabalhando no campo com Fleury e colaborando mais tarde com Carlos Teixeira e Zbyszewsky. Reflexões metodológicas e sobre questões de biologia, buscou-as na medicina através de amigos como Juvenal Esteves, Barahona Fernandes ou Celestino da Costa. Com eles partilhava também a inspiração universalista da literatura e da música, em autores como Goethe, Bach, Beethoven e Bruckner. É sobre Goethe a sua primeira conferência, no ano do centenário da morte do escritor (1932), e o seu primeiro artigo, Geografia humana, é publicado, em 1934, numa revista de medicina.

Sugestão do tema: Pobreza nos países em desenvolvimento.


Miséria (Titãs)



Miséria é miséria em qualquer canto
Riqueza são diferentes
Índio, mulato, preto, branco
Miséria é miséria em qualquer canto
Riquezas são diferentes
Miséria é miséria em qualquer canto
Filho, amigos, amantes, parentes
Riquezas são diferentes
Ninguém saber falar esperanto
Miséria é miséria em qualquer canto
Todos sabem usar os dentes
Riquezas são diferentes
Miséria é miséria em qualquer canto
Riquezas são diferentes
A morte não causa mais espanto
Miséria é miséria em qualquer canto
Riquezas são diferentes
Miséria é miséria em qualquer canto
Fracos, doentes, aflitos, carentes
Riquezas são diferentes
O sol não causa mais espanto
Miséria é miséria em qualquer canto
Cores, raças, castas, crenças
Riquezas são diferentes

sábado, 9 de junho de 2007

E assim vai o mundo...




No dia seguinte ao compromisso no G8 sobre o clima, sobressai a frustração.

"Apenas boas palavras" [El Mundo];"Soluções adiadas" [El País]; "Acordo morno" [Libération]; "Acordo mínimo" [Le Monde]; "Não definiram metas concretas" [Folha de São Paulo]; "Neste acordo, o diabo está nos detalhes: nenhum" [Daily Telegraph]; "Como a questão já não se resolve com declarações de intenção, a conclusão do G8 é a de que a montanha pariu um rato" [La Repubblica].

The Independent é radical: "A cimeira que deveria ter dado novo fôlego ao processo de Quioto acabou por o matar." Le Temps de Genéve reconhece que "os lóbis da indústria e do petróleo dos Estados Unidos nao se renderam e tiveram Bush a defendê-los".

Die Presse vê "elementos positivos neste acordo de 'realpolitik' arrancado a ferros". O Frankfurter Allgemeine Zeitung considera progresso que "o tão relutante Bush tenha acabado por participar no acordo". El País concorda: "É importante que a Europa tenha arrancado de Bush que comece a negociar um tratado sobre o aquecimento global." Daily Telegraph entende que "a mudança do clima político transatlântico oferece terreno para a esperança". La Repubblica suplica: "É preciso saber pensar o mundo novo.

"18 pessoas, 12 homens, quatro mulheres e duas crianças foram a enterrar num cemitério no Sul de França. La Croix diz que na placa de cada campa ficaquot;Desconhecido morto no mar Mediterrâneo em Maio de 2007." Eram emigrantes clandestinos, sucumbiram, esgotados, no naufrágio da barcaça em que viajavam de algures em África com destino à Europa da esperança. "Eles lembram-nos o nosso fracasso" [Le Dauphiné Libéré].

quinta-feira, 31 de maio de 2007

Inspiração

A inspiração está a chegar....é uma questão de tempo!

Primeiro post


Este post serve para abrir o meu blog e para nada mais que isso...